Quem trabalha na área de segurança sabe que a tecnologia tem se tornado cada vez mais uma aliada essencial na atuação dos profissionais, ajudando a oferecer segurança tanto para patrimônios materiais quanto para informações. E, nesse sentido, os sistemas de controle de acesso são peças importantes nos sistemas de segurança.
Mas, afinal, você sabe exatamente o que são os dispositivos e sistemas de controle de acesso, como eles funcionam e se valem a pena? É o que veremos neste artigo. Então, acompanhe e boa leitura!
Definição de controle de acesso
Controle de acesso são tecnologias (hardware e software) que têm como objetivo gerenciar o acesso a determinados lugares, em especial em ambientes onde haja um grande trânsito de pessoas, materiais e veículos. Como exemplo, podemos citar empresas, condomínios, academias, instituições de ensino ou qualquer outro local em que o acesso seja restrito.
Nesse sentido, a principal função dos sistemas de controle de acesso é barrar a entrada de pessoas não autorizadas, aumentando a segurança e assegurando a integridade de pessoas e bens.
Não é à toa que o uso de sistemas de controle de acesso vem se tornando cada vez mais comum. E isso se justifica, em parte, por sua capacidade de aliar alta eficiência, modernidade e simplicidade em uma única solução integrada de segurança.
Quais são os tipos de controle de acesso mais usados?
As tecnologias têm se tornado cada vez mais sofisticadas na tentativa de se antecipar às ações de criminosos e, consequentemente, ao aumento de casos de ocorrências, principalmente em cidades de grande porte.
Assim, há soluções cada vez mais avançadas neste sentido, as quais veremos a seguir:
Biometria
Biometria é a medição biológica que leva em conta uma amostra do corpo de uma pessoa. A medição biométrica mais comum é a impressão digital, mas há outras que vem ganhando espaço, e já existe até mesmo a biometria comportamental, que analisa características e trejeitos das pessoas.
Então temos:
Biometria fisiológica: impressão digital, veias das mãos, íris, retina, geometria da mão, reconhecimento facial.
Biometria comportamental: padrão de digitação, assinatura, modo de caminhar.
Cartão de proximidade
O cartão de proximidade é um dispositivo magnético que guarda dados relacionados ao usuário e permite a entrada dele com a aproximação do cartão de um leitor. Alguns dos dados armazenados são:
Nome;
Número do documento de identificação;
Nível de acesso.
O cartão de proximidade possibilita a revogação de privilégios de acessos quando necessário e também armazena os registros de entrada e saída de colaboradores e visitantes. Além disso, é possível controlar o acesso às áreas restritas da empresa e pode
ser programado conforme o nível dos cargos de empregados, terceirizados e visitantes.
Portaria remota
Como o nome diz, é uma portaria controlada a distância. O monitoramento é feito por várias câmeras, colocadas em áreas estratégicas para coletar e enviar imagens a um sistema central. A estrutura também conta com o trabalho de um responsável por liberar o acesso a diversos tipos de dispositivos.
Os equipamentos ficam conectados à internet, e são otimizados para que sua atuação não seja comprometida pela distância. Há sistemas que utilizam softwares inteligentes e que direcionam o monitoramento a lugares mais estratégicos de acordo com a necessidade do cliente.
Em geral, funciona assim: o usuário que é funcionário recebe uma tag que libera a entrada e saída. Já os visitantes usam o interfone para falar com o atendente a distância, que consegue ver tudo por meio das câmeras e contatar a pessoa que vai autorizar ou não a entrada deste visitante ou prestador de serviço.
Senha
Já a senha é um sistema que autoriza a entrada e saída de pessoas por meio da digitação de uma combinação numérica ou de letras. Em geral, esse método é usado em sistemas mais simples, que exigem um nível mais baixo de segurança.
É uma forma de controle de acesso de baixo custo, porque não exige grandes recursos tecnológicos para sua aplicação. Contudo, pode ser contornado com mais facilidade. Geralmente é usada em ambientes que precisam de monitoramento, mas que não precisam de alto nível de segurança.
Como saber qual tipo de controle de acesso é necessário para cada cliente?
Como vimos acima, há diversos tipos de controle de acesso que podem ser aplicados em condomínios, empresas e residências. Cada um deles tem custos, funções e níveis de segurança distintos.
Assim, para saber qual é o sistema de controle de acesso ideal para seus clientes, é imprescindível entender as necessidades do usuário e analisar a quantidade de acessos que ele precisa controlar.
No caso de condomínios residenciais, é interessante oferecer soluções que aliem controle de acesso de pessoas e veículos a sistemas de monitoramento em áudio e vídeo, liberação para áreas comuns e restrição à entrada em blocos.
Para empresas, geralmente falamos de soluções mais robustas, que ofereçam também controle estratégico de algumas áreas determinadas, em especial aquelas que guardam bens e informações de alto valor.
Mas, qualquer que seja a situação, para optar pela alternativa mais adequada, é necessário avaliar a quantidade de entradas que precisarão ser controladas, os pontos de acesso que serão monitorados, o nível de segurança exigido e os métodos de identificação que serão usados (biometria, cartões, portaria remota, senhas etc.)
O controle de acesso vale a pena?
Em tempos de crise, é comum que tanto usuários quanto empresas de segurança se questionem a necessidade de implementar um sistema de controle de acesso. Entretanto, mesmo representando um investimento inicial, a implantação de um sistema de controle de acesso gera benefícios para ambas as partes do contrato. São eles:
1. Acompanhar o fluxo de pessoas
Usando recursos para registrar entrada e saída de pessoas, os sistemas de controle de acesso possibilitam à central ter domínio completo sobre o fluxo de circulação em determinado local.
Pode-se ver a identidade de quem entra e sai em cada lugar, horário e que isso ocorreu, período de permanência, quantidade de pessoas em cada ambiente, além de outros dados que dão mais transparência ao processo.
2. Elevar o nível de segurança
Com a adoção de um sistema de controle de acesso, diminuem as chances de que haja um acesso não autorizado à empresa ou condomínio, ajudando a proteger o patrimônio e as pessoas.
Os dados são cadastrados, registrados e armazenados em um servidor. Dessa forma, caso aconteça algo, o sistema possibilita o acesso a diversos dados que ajudam a identificar possíveis brechas na segurança.
Alguns pontos que contribuem para a segurança:
Agilidade no acesso de moradores/funcionários;
Criação de lista de acessos - usada especialmente para eventos internos;
Possibilidade de localização de funcionários dentro da empresa;
possibilidade de integração ao sistema de ponto dos trabalhadores;
Restrição do acesso a áreas de risco.
3. Autonomia da equipe operacional
Sistemas de controle de acesso possibilitam a integração total da central de monitoramento. As atividades operacionais e ocorrências podem ser administradas com um mesmo sistema, o que agiliza e facilita a atuação dos operadores.
Outro ponto importante é que os sistemas de controle de acesso permitem automatizar tarefas que não exigem tanta atenção humana, diminuindo a quantidade de trabalhos mais mecânicos e reduzindo também a possibilidade de erros. Assim, os operadores conseguem se responsabilizar por um número maior de contas.
Isso, por sua vez, permite aumentar a capacidade de atendimento mesmo mantendo a equipe enxuta, tornando a operação mais rentável.
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